muito antigamente era assim a paisagem e solitária a gameleira do Rio Itaguari, àrvore frondosa, cheia de galhos - imagem do balneário de Mazim nos anos 80
aos poucos em Mazim foi se enchendo, de bancos, mesas, pessoas,
E a gameleira cresceu, criou raizes profundas às vezes dá impressão que ela vai mergulhar nas águas transparentes do Itaguari
Gameleira de raízes profundas
Se banha às margens do rio Itaguari
O rio que desce
O rio que lava roupas
Que banha nossos turistas
O rio que fazem planos
Em transformar suas águas em barragens
Suas águas diminuirá
Mas a velha gameleira
Passam os anos
Com certeza ficará
E uma das arvores que mais tempo vive
Sua força atravessa séculos.
Barrigudas, caraíbas e galheiros
Já quase não existem mais
Mas a centenária gameleira
Às margens do rio itaguari
È presença de cartões postais.
Árvore frondosa com copas imensas
Que proporcionam sombra aos nossos turistas
Nos verões ensolarados.
Com seu caule exótico
A majestosa gameleira
Que envolve o altivo coqueiro
E qualquer árvore que se aproxima
Com seus tentáculos naturais.
Ninguém sabe como aqui
Às margens do Itaguari veio parar
Suas raízes de um jeito muito especial
se fixou no solo das águas cristalinas
Sustentada pelos imensos galhos
Raiz da nossa história
Resiste ao tempo
Se deixa ficar!
Deveria ser tombada...como patrimônio do rio itaguari
Como todas as árvores velhas, as goiabeiras....
Os pés de manga, os galhos secos, amarelados
Que estão às margens do Itaguari
No Balneário de Mazim
autoria de: Lande Bomfim
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